AS “ALIANÇAS” DE PARTIDOS E A HISTÓRIA ANTIGA
AS “ALIANÇAS” DE PARTIDOS E A HISTÓRIA ANTIGA

 

Se eu pudesse, sugeriria ao governo petista que contratasse alguém que conhece história antiga para informar a ele o que ocorria quando líderes de bárbaros se juntavam a outros povos com o objetivo de, unidos, se tornarem mais fortes e conquistarem outros países.

Desde que me conheço como gente, sempre tive uma fascinação muito grande pela história antiga, especialmente a que antecedeu a idade média e, com essa minha mania, acabei por perceber um fato importante: não importa quanto tempo passe a história se repete.

Antigamente, o mundo era composto de povos evoluídos culturalmente e que, pela capacidade de produzirem armas melhores, pelo avanço tecnológico em relação a povos bárbaros vizinhos, mantinham sua capacidade de impedir que esses povos primitivos os dominassem ou, pelo menos, que os saqueassem.

Pensando nisto, líderes bárbaros mais evoluídos, buscaram, pela união com outros povos também bárbaros, fortalecerem suas hordas que, sozinhas, não tinham a capacidade de vencer as guerras contra as civilizações dominantes de então.

Embora com pensamentos e com modo de vida diferentes, inimigos desde muito tempo, tinham eles um interesse comum, o de dominar o mundo ou, pelo menos, grande parte dele, coisa que seus contínuos ataques (e derrotas ...) já haviam demonstrado que suas forças, se compostas apenas pelos componentes de um único povo, jamais conseguiriam superar a força do inimigo mais preparado e mais bem treinado.

Pensando nisto é que bárbaros como Gengis Khan, como Átila (o Huno) e outros mais, resolveram se aliar a outros povos e criar, assim, uma horda capaz de, face a quantidade de guerreiros que passariam a ter (afinal eram 20, 30 povos unidos), derrubar, como um rolo compressor, toda e qualquer resistência daqueles que se opusessem a seus planos de conquista.

Evidentemente, que o catalisador dessa união era um só: a ambição, que sempre, desde tempos imemoriais, foi a motivação que levou a humanidade às guerras de conquista.

Ao se unirem, aqueles povos que, separadamente, eram presa fácil de seus oponentes, se transformavam em uma força avassaladora contra a qual ninguém conseguia se opor – isto é fato.