Nas últimas duas semanas temos visto barbáries, depredações, agressões, destruição de bens etc sob a alegação de que seria um “protesto” pelo aumento das tarifas de ônibus.

Digo alegação porque, em realidade, são atos de vandalismo bem claro – basta uma simples visada sobre os alvos desses “manifestantes” – não creio nos objetivos declarados, porque não se pode entender que alguém que esteja protestando contra aumento de tarifas de transportes destrua vitrines de lojas, prejudique a população como um todo fechando vias importantes, inclusive jogando pedras em carros e pessoas, quebrando bens públicos e de terceiros, quebrando vitrines de lojas e toda uma série de agressões ao povo, como um todo, até porque, no Rio de Janeiro, esse “protesto” começou 10 (dez) dias depois do aumento dessas tarifas !? 

Na TV vi um punk de idade e sexo indefinidos com os cabelos eriçados e pintados de azul e com aquelas roupas pretas que são características dos mesmos e que foi preso por destruição de propriedade pública, ou seja, de propriedade que custou dinheiro nosso, dos impostos que pagamos e que será reposta ainda com o nosso dinheiro.  Pergunto: que diabos de protesto é esse?

Não concordo com o que cobram de tarifas e nos servem tão mal – todo mundo sabe que nossos transportes são péssimos e caros.  Não concordo com esses aumentos comuns e que nos são impostos de forma tão absurda, mas entendo que não se ataca as vítimas e não os causadores reais: nossa prefeitura que autoriza tais aumentos abusivos e os donos das empresas de ônibus que ficam cada vez mais ricos às nossas custas.  Não é o povo o causador do aumento e sim essas figuras anteriores.  Por que então é o povo que é atacado?  Não consigo entender nem aceitar.

O que vejo é um bando de arruaceiros e vândalos utilizando essa desculpa – Protesto – para por para fora seus instintos predadores e depois vêm alegar que a polícia foi violenta.  Ora, violentos estão sendo esses pseudo-revoltados.

Quando esse tipo de ação vai acabar?  Acho que nunca, pois seus autores não têm freio nem vergonha na cara.